Gripe Suina
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Gripe Suina
RIO DE JANEIRO - Embora potencialmente qualquer pessoa esteja sujeita a contrair a gripe suína, uma vez que o vírus já está circulando pelo território nacional, há indivíduos que se encaixam nos chamados grupos de risco e que são, portanto, mais suscetíveis a terem complicações decorrentes do contágio pelo vírus influenza A (H1N1). Segundo especialistas e o próprio Ministério da Saúde, estes grupos requerem atenção especial. É o caso de portadores de cardiopatias graves, diabéticos e pessoas em tratamento de doenças reumáticas, dentre outros. Nestes grupos, um dos maiores riscos é a gripe suína evoluir para um quadro grave de pneumonia.
O infectologista Alex Botsaris diz que a gripe suína pode provocar a pneumonia viral – mais agressiva do que a pneumonia bacteriana.
– A pneumonia bacteriana não atinge todos os alvéolos, todas as unidades funcionais dos pulmões. Muitas vezes, só compromete uma parte do pulmão. Já a pneumonia viral é muito mais disseminada no tecido pulmonar – diz Botsaris.
O médico diz que o vírus da gripe suína mata células do pulmão, o que acaba provocando inflamação e acúmulo de líquido:
– O resultado é um quadro de insuficiência respiratória. Dependendo da gravidade, mesmo com o paciente recebendo ventilação numa UTI, muitas vezes não se consegue obter uma oxigenação ideal, o que pode levar à morte.
Cardiopatias
Alberto Chebabo, infectologista do Hospital do Fundão, uma das unidades de referência da doença no Rio, diz que a pneumonia viral provocada pelo influenza A (H1N1) gera um acúmulo de secreção no pulmão, o que facilita a infecção bacteriana. E quem tem insuficiência cardíaca está mais sujeito a complicações:
– O paciente cardíaco já tem o funcionamento pulmonar comprometido. Uma infecção nos pulmões pode ser muito perigosa.
Segundo Chebabo, portadores de doenças crônicas respiratórias, como asma e bronquite, também correm mais riscos:
– Nestas pessoas, qualquer infecção no pulmão é perigosa.
O epidemiologista Edimilson Migowski, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que, em pacientes cardiopatas, qualquer infecção pode levar a um aumento da frequência cardíaca e arterial. Isto se aplica a infecções pulmonares causadas pela gripe suína.
– As infecções aumentam o risco de um infarto no miocárdio – diz o epidemiologista.
Portadores de diabetes, segundo o médico, também estão sujeitos a riscos maiores.
– O diabético tem mais propensão a se complicar com a bactéria pneumococo, o que agravaria um quadro de pneumonia decorrente da gripe suína – diz Edimilson.
De acordo com Alberto Chebabo, diabéticos que usam insulina têm uma resposta imunológica menor e estão, portanto, mais suscetíveis a contrair uma pneumonia.
Outro complicador é a chamada Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), caso do enfizema, por exemplo.
– Um processo infeccioso no pulmão pode comprometer ainda mais as células – diz Migowski.
Pessoas com baixa imunidade, provocada por tratamentos como a quimioterapia, também requerem cuidados especiais.
– Quem faz uso de corticóides para tratar doenças como reumatismo também tem a imunidade diminuída e tende a ter mais complicações em gripes, especialmente a suína – diz o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Juvencio Furtado.
Segundo ele, crianças pequenas, com menos de dois anos de idade, não têm ainda imunidade totalmente formada. Na opinião de Edimilson Migowski, os cuidados devem se estender a crianças menores de cinco anos.
Migowski alerta ainda para os riscos dos portadores da Síndrome de Down, que têm mais dificuldade de eliminar secreções, o que facilita o surgimento da pneumonia. Portadores de hepatite B também estão mais expostos a complicações, diz:
– O fígado é um órgão fundamental para o organismo. O vírus pode comprometer o funcionamento dele em portadores de hepatite B e ainda impactar o sistema renal.
Bjos Dani monkey
O infectologista Alex Botsaris diz que a gripe suína pode provocar a pneumonia viral – mais agressiva do que a pneumonia bacteriana.
– A pneumonia bacteriana não atinge todos os alvéolos, todas as unidades funcionais dos pulmões. Muitas vezes, só compromete uma parte do pulmão. Já a pneumonia viral é muito mais disseminada no tecido pulmonar – diz Botsaris.
O médico diz que o vírus da gripe suína mata células do pulmão, o que acaba provocando inflamação e acúmulo de líquido:
– O resultado é um quadro de insuficiência respiratória. Dependendo da gravidade, mesmo com o paciente recebendo ventilação numa UTI, muitas vezes não se consegue obter uma oxigenação ideal, o que pode levar à morte.
Cardiopatias
Alberto Chebabo, infectologista do Hospital do Fundão, uma das unidades de referência da doença no Rio, diz que a pneumonia viral provocada pelo influenza A (H1N1) gera um acúmulo de secreção no pulmão, o que facilita a infecção bacteriana. E quem tem insuficiência cardíaca está mais sujeito a complicações:
– O paciente cardíaco já tem o funcionamento pulmonar comprometido. Uma infecção nos pulmões pode ser muito perigosa.
Segundo Chebabo, portadores de doenças crônicas respiratórias, como asma e bronquite, também correm mais riscos:
– Nestas pessoas, qualquer infecção no pulmão é perigosa.
O epidemiologista Edimilson Migowski, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que, em pacientes cardiopatas, qualquer infecção pode levar a um aumento da frequência cardíaca e arterial. Isto se aplica a infecções pulmonares causadas pela gripe suína.
– As infecções aumentam o risco de um infarto no miocárdio – diz o epidemiologista.
Portadores de diabetes, segundo o médico, também estão sujeitos a riscos maiores.
– O diabético tem mais propensão a se complicar com a bactéria pneumococo, o que agravaria um quadro de pneumonia decorrente da gripe suína – diz Edimilson.
De acordo com Alberto Chebabo, diabéticos que usam insulina têm uma resposta imunológica menor e estão, portanto, mais suscetíveis a contrair uma pneumonia.
Outro complicador é a chamada Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), caso do enfizema, por exemplo.
– Um processo infeccioso no pulmão pode comprometer ainda mais as células – diz Migowski.
Pessoas com baixa imunidade, provocada por tratamentos como a quimioterapia, também requerem cuidados especiais.
– Quem faz uso de corticóides para tratar doenças como reumatismo também tem a imunidade diminuída e tende a ter mais complicações em gripes, especialmente a suína – diz o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Juvencio Furtado.
Segundo ele, crianças pequenas, com menos de dois anos de idade, não têm ainda imunidade totalmente formada. Na opinião de Edimilson Migowski, os cuidados devem se estender a crianças menores de cinco anos.
Migowski alerta ainda para os riscos dos portadores da Síndrome de Down, que têm mais dificuldade de eliminar secreções, o que facilita o surgimento da pneumonia. Portadores de hepatite B também estão mais expostos a complicações, diz:
– O fígado é um órgão fundamental para o organismo. O vírus pode comprometer o funcionamento dele em portadores de hepatite B e ainda impactar o sistema renal.
Bjos Dani monkey
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